[…]

As luzes morrem por cima dos telhados
entre dois pinheiros e há o ferro que
delimita as casas, o bolor construído
pelas aves.

Uma pequena enseada vazou-se,
desapareceu no meio dos navios. E todos
os náufragos se encostam às paredes, aos
ninhos que a espuma constrói dentro das
rochas, nessa escuridão, na pele doente.

É a pele do vulcão vencida pelas beladonas,
pelos regos da chuva, pelo sal.

[…]



O Vulcão, o Dorso Branco (Averno 060)